quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A Culpa é de John Green



Olá meus amigos blogueiros,

Já faz um bom tempo que não escrevo à vocês, mas vim quebrar este hiato com o meu comentário sobre um livro que tem sido comentado por todos ultimamente.

Alguns podem achar que este título é porque não gostei do livro, mas estão enganados. O livro pode não trazer nenhum crescimento espiritual edificante, e apesar de não colocar Deus como culpado ou salvador é uma literatura muito agradável e sarcástica. Particularmente gosto de pessoas com um senso de humor um pouco negro, então, para quem leu o livro sabe que eu me identifiquei com o casal.
O que posso dizer é que o livro não está basicamente nos padrões atuais de modinha, é um livro real, apesar de ter sido uma história inventada. Para quem começa a ler o livro, apesar de sabermos que os personagens possuem câncer, no fundo esperamos que aconteça algo extraordinário que não nos faça morrer de chorar. Mas é um livro sobre câncer. Eu acredito em milagres, mas acredito que também que alguns infinitos, bem, vocês sabem, são maiores que outros. Não quero aqui questionar o porque de doenças, posso não ter câncer, mas quem já teve ou tem uma doença e já ouviu dos médicos que aquela doença pode te matar, sabe que qualquer doença não está no mérito da discussão para uma conclusão certa, sempre existirão opiniões diferentes do porque as pessoas ficarem doentes. Mas, uma coisa é certa, todos iremos morrer, alguns só tem a consciência disso mais do que outros, ou, alguns simplesmente não têm a oportunidade de ter uma vida longa. Porém, depende de cada pessoa se esta vai escolher fazer sua vida valer a pena, e honestamente, acredito que é isto que o livro mais me mostrou. Pode ser aparentemente uma droga, pra ser sincera, é uma droga. Mas existem pessoas como Hazel e Augustos que sabem viver.
Ouvi algumas pessoas dizerem que o livro parou de uma maneira que não se sabe o que aconteceu depois de Gus, pois bem, este é um dos motivos do meu título. Para começar JG é na minha opinião um segundo Peter Van Houten (rs). É uma das partes que entendi como tal, JG é um cara tão sarcástico que transformou o livro favorito de Hazel no seu, no nosso. Mas sabemos o que aconteceu? Meu palpite é que Hazel viveu por vários anos. Por que? Darei a mesma explicação que JG deu para o Falanxifor (que eu também gostaria que existisse), porque eu gostaria que fosse assim, acho que esta é a beleza do livro, você sabe o que tem no final, não pelo fato do câncer, mas porque o livro deixa claro que estamos todos morrendo.
A parte em que mais gostei foi a interessante pesquisa de Gus sobre a quantidade de pessoas mortas para vivas. Confesso que eu sou metade Gus, metade Hazel. Eu gostaria de ser lembrada, de fazer algo memorável. Mas ao mesmo tempo tenho consciência que talvez eu seja uma fulana qualquer que o túmulo será trocado por outro quando precisar de mais espaço no cemitério. Parece melodramático, mas o que serei eu? Talvez, somente pó. E Gus acabou por me lembrar que se nada fizermos, de fato, seremos apenas pó.
Recomento o livro como uma literatura para passar o tempo. Sabe aquele livro que você pega quando está de férias? Aquele que irá te fazer rir e chorar. Pois bem, A Culpa é das Estrelas é um deles. Existem coisas que você poderá aprender com ele, e não, eu não vou contar todas elas. É um livro muito fácil de se ler, levei menos de um dia para fazê-lo. Então aproveite.

E para quem não acha que eu expliquei o título, é muito simples. Eu gosto de estrelas, não quero pôr a culpa nelas, além do mais a culpa de um livro fantástico é realmente de John Green e sua mente criativa, capaz de nos proporcionar uma história linda.

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