quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A Culpa é de John Green



Olá meus amigos blogueiros,

Já faz um bom tempo que não escrevo à vocês, mas vim quebrar este hiato com o meu comentário sobre um livro que tem sido comentado por todos ultimamente.

Alguns podem achar que este título é porque não gostei do livro, mas estão enganados. O livro pode não trazer nenhum crescimento espiritual edificante, e apesar de não colocar Deus como culpado ou salvador é uma literatura muito agradável e sarcástica. Particularmente gosto de pessoas com um senso de humor um pouco negro, então, para quem leu o livro sabe que eu me identifiquei com o casal.
O que posso dizer é que o livro não está basicamente nos padrões atuais de modinha, é um livro real, apesar de ter sido uma história inventada. Para quem começa a ler o livro, apesar de sabermos que os personagens possuem câncer, no fundo esperamos que aconteça algo extraordinário que não nos faça morrer de chorar. Mas é um livro sobre câncer. Eu acredito em milagres, mas acredito que também que alguns infinitos, bem, vocês sabem, são maiores que outros. Não quero aqui questionar o porque de doenças, posso não ter câncer, mas quem já teve ou tem uma doença e já ouviu dos médicos que aquela doença pode te matar, sabe que qualquer doença não está no mérito da discussão para uma conclusão certa, sempre existirão opiniões diferentes do porque as pessoas ficarem doentes. Mas, uma coisa é certa, todos iremos morrer, alguns só tem a consciência disso mais do que outros, ou, alguns simplesmente não têm a oportunidade de ter uma vida longa. Porém, depende de cada pessoa se esta vai escolher fazer sua vida valer a pena, e honestamente, acredito que é isto que o livro mais me mostrou. Pode ser aparentemente uma droga, pra ser sincera, é uma droga. Mas existem pessoas como Hazel e Augustos que sabem viver.
Ouvi algumas pessoas dizerem que o livro parou de uma maneira que não se sabe o que aconteceu depois de Gus, pois bem, este é um dos motivos do meu título. Para começar JG é na minha opinião um segundo Peter Van Houten (rs). É uma das partes que entendi como tal, JG é um cara tão sarcástico que transformou o livro favorito de Hazel no seu, no nosso. Mas sabemos o que aconteceu? Meu palpite é que Hazel viveu por vários anos. Por que? Darei a mesma explicação que JG deu para o Falanxifor (que eu também gostaria que existisse), porque eu gostaria que fosse assim, acho que esta é a beleza do livro, você sabe o que tem no final, não pelo fato do câncer, mas porque o livro deixa claro que estamos todos morrendo.
A parte em que mais gostei foi a interessante pesquisa de Gus sobre a quantidade de pessoas mortas para vivas. Confesso que eu sou metade Gus, metade Hazel. Eu gostaria de ser lembrada, de fazer algo memorável. Mas ao mesmo tempo tenho consciência que talvez eu seja uma fulana qualquer que o túmulo será trocado por outro quando precisar de mais espaço no cemitério. Parece melodramático, mas o que serei eu? Talvez, somente pó. E Gus acabou por me lembrar que se nada fizermos, de fato, seremos apenas pó.
Recomento o livro como uma literatura para passar o tempo. Sabe aquele livro que você pega quando está de férias? Aquele que irá te fazer rir e chorar. Pois bem, A Culpa é das Estrelas é um deles. Existem coisas que você poderá aprender com ele, e não, eu não vou contar todas elas. É um livro muito fácil de se ler, levei menos de um dia para fazê-lo. Então aproveite.

E para quem não acha que eu expliquei o título, é muito simples. Eu gosto de estrelas, não quero pôr a culpa nelas, além do mais a culpa de um livro fantástico é realmente de John Green e sua mente criativa, capaz de nos proporcionar uma história linda.

O.k?

O.k!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Um Servo




Matéria escrita em 13/12/2010 no centro de treinamento missionário vida.


Eu pensei em como poderia ser minha primeira matéria. Decidi que nada melhor do que colocar a mim como exemplo nisso tudo. Nesta minha trajetória que comecei no seminário tenho aprendido o que eu já era, mas não tinha conhecimento. É engraçado, as pessoas sempre dizem serem servas de Deus, chamam-no de Senhor, mas não conhecem o sentido da palavra. Aprendi com meu pastor em uma das aulas, que o significado de servo é escravo. A agora você pode estar dizendo a si mesmo, mas eu sei disso estudei em história na escola. Saber, todos aqueles que se lembram de algo da aula de história, sabem, mas agir como tais e aplicar a palavra escravo a Cristo é algo completamente diferente.
Meu ponto é simples, quero deixar uma pergunta no coração de cada um. Você é realmente um servo? Você pode mesmo chamar Deus de Senhor?
Não responda ainda, passe um dia todo tentando imaginar você fazendo exatamente aquilo que Jesus faria se estivesse em seu lugar. Imagine-se falando e exalando Deus através de você o dia inteiro, vendo as pessoas sem segundos pensamentos ou com preconceitos. Tente ver as coisas como Jesus via, com amor sincero e compaixão e carinho. Se você passar um dia inteiro sem cometer erro algum. Vá dormir pedindo perdão a Deus, pois você é um mentiroso. Sim você é. Infelizmente nós nos dizemos servos, mas não agimos como tal. É uma vergonha pra eu admitir isso, mas não irei dormir pedindo perdão ao menos (rs).
Mas não se desespere, Deus é bom, é ótimo. É lindo lindo lindo, como diz a minha mãe. Ele na sua imensa compaixão nos perdoa todos os dias e nos dá força pra agirmos uma vez ou outra de acordo com o que Ele deseja. Glória a Deus que me permite agir do jeito Dele, não consigo me imaginar sem esta bondade toda.
Meu caro, hoje eu não vou ensinar nada. Pois algo de mão beijada não funcionaria com este tema. E eu sei por que estou aprendendo cada dia mais a ser serva. Como? Bem cada um tem um coração e cada um passa por situações diferentes. Então depende apenas de você tomar a decisão. Como uma seminarista disse em um de nossos devocionais: “Deus não deixa de ser Deus nunca, Ele está sempre lá esperando nós fazermos a nossa parte para que Ele possa fazer a Dele”. Se você quer ser um servo comece agir como tal, pare e pense nas suas atitudes. Tenha uma conversa franca com Deus, Ele é teu amigo e vai te responder a qualquer hora do dia. Você vai se surpreender com a capacidade Dele de ser agradável e compreensível. Afinal Ele te ama mesmo com seus defeitos, Ele realmente te ama e é encantado com você.
Servir ou seguir a Deus é repudiar a si mesmo e ao direito de organizar sua própria vida como diz John Stott. Quero abrir um parênteses para citar algo interessante que li no livro “Evangelismo Natural”(Rebecca Manley). Algo que realmente tocou meu coração e abriu meus olhos para a realidade mais linda da minha existência.
“ Ninguém vai amá-lo como. Ninguém vai sequer conhecê-lo melhor, nem se importará mais com sua plenitude ou se esforçará mais por você. Não é preciso estudar por quinze anos pra chegar a conclusão que você é único. O último suspiro que Jesus deu nesta terra foi por você.
Ele não se intimida com falhas do passado, promessas não cumpridas ou feridas abertas. Ele trará sentido a sua vida partida. Mas ele só pode começar a ser Senhor de sua vida HOJE, não na sua próxima segunda-feira ou no mês que vem, mas AGORA.
E o grande jubiloso paradoxo é que nos tornamos nós mesmos, como nunca fomos, no momento em que Ele nos transforma totalmente.”
Eu confesso que de todas as coisas maravilhosas que eu li neste fascinante livro, eu me identifiquei mais com esta. É realmente brilhante, Deus não nos convida a ser servos perfeitos, o erro faz parte de nossas vidas, mas quando entregamos a Ele tudo que somos e nos dispomos a ser realmente servos Ele nos capacita a sermos tudo aquilo que devemos ser. Afinal como o profeta Jeremias desde o ventre de nossa mãe fomos escolhidos, e Deus nos conheceu como nosso Senhor. Aleluia!
Então o que você acha de ser um escravo de Cristo? Por experiência própria posso lhe dizer que é a melhor decisão que tomei.Como um dos meus professores me disse: “Se você quer um dia chegar a ser bem servido, aprenda a servir.”
Que Deus, o nosso Senhor, te abençoe.

domingo, 5 de maio de 2013

Deus do impossível!




Boa noite meus queridos blogueiros.
Este pequeno texto foi escrito por mim assim que eu descobri que possuía Esclerose Múltipla aos meus 17 anos, resolvi compartilhar com vocês.

Fevereiro de 2010.

Eu aprendi que não importa o tamanho de um problema, Deus sempre será maior que ele.
Que mesmo que os médicos me dizem que não há cura, Deus me diz que há e
que há um propósito com as coisas que passamos.
Eu sei que perante a medicina, eu terei que me manter em tratamento pelo
resto da minha vida, até que se ache uma cura. Eu posso acabar em uma
cadeira de rodas, ou em uma cama sem me mexer  Mas perante ao meu Deus eu vejo milagres, e vidas percebendo que existe um Deus acima de todas as coisas que cuida de nós e nos permite sermos o que somos. 
Se um dia eu vier a terminar em uma cama, eu louvarei a Deus com o que me restar. Se nada me restar eu louvarei a Deus em espírito, e se a morte me levar, a minha alma louvará a Deus por toda a eternidade. 
Pois se não for para adorá-lo para que então eu nasci? 
Enquanto eu ainda posso fazer as coisas normalmente, eu ofereço a minha vida a Deus para levar para aqueles que não o conhecem, nem a tua palavra.
E eu sei que o que acontecer comigo, será o melhor, pois eu pertenço a Deus e aquilo que ele me deu ele pode me tirar.
A medicina me diz não, que é impossível.Mas o meu Deus, o nosso Deus, é o Deus do impossível.

Deus abençoe vocês.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

50 tons de idiotice!



Olá meus amores,

Após algum tempo depois de postar esta matéria, decidi reescrevê-la em certos pontos porque além de ter amadurecido muitos pensamentos, melhorei a escrita. Mas quero deixar claro que minha opinião continua a mesma. Isso não é um livro, é um lixo ambulante feito para deslumbrar meninas que não compreendem a profundidade da escolha que é o amor, muito menos o que é sadomasoquismo.

Ainda reforço que o livro é uma cópia obscena do famoso Crepúsculo, que apesar de ser doentio em diversos temas, ao menos não abordou de forma tão escrota/xula o sexo. E não, não estou me referindo a como a autora descreve as cenas sexuais, estou me referindo ao relacionamento estabelecido entre os dois.

Repito que:
"A necessidade da autora de colocar na personagem principal toda a sua frustração de vida é simplesmente deprimente. Não existe nenhuma menina senão Bell...ops! Anastasia.
Ela é a TAL, a garota capaz de fazer tudo. Feia para si mesma e desejada entre TODOS os homens."

"Ana" é uma garota inexperiente, não somente na vida sexual, mas também em relacionamentos em geral. Apesar de a mesma se posicionar veemente contra o dinheiro do 'Magnata Perfeito', no geral ela cede aos caprichos do dinheiro.

Não preciso me aprofundar no tema manipulação, de ambas as partes. Não é só uma questão de concessão, ambos tem a extrema dificuldade de se comunicar por medo da retaliação do outro, e mesmo que a garota vá ficando mais corajosa e fazendo mais as coisas que deseja, sempre tem a ideia de punição. E não galera, por mais que ela passe a gostar desta ideia, não é algo que estava lá. Ela vê a necessidade de se modificar em praticamente tudo para que Grey a aceite.

Uma colega me disse que acha lindo a forma como Grey vai mudando por Ana, e neste aspecto mesmo ela estando certa, este não é o caminho correto. As pessoas não mudam pelas outras, elas precisam mudar por si mesmas.

Grey é controlador e manipulador de uma forma doentia. Tudo que acontece com a menina precisa estar dentro do alcance dele. Ana não é uma pessoa, é um objeto, uma posse. Ele tem problemas psicologicos decorrentes dos abusos sofridos quando era criança e projeta todos os seus '50 tons' nela.

É claro que os fãs mais criticos do livro irão me questionar se uma pessoa com traumas não tem a chance de ter uma vida, se apaixonar e etc. Sim, elas tem. O que me incomoda verdadeiramente no livro é como a autora apresenta um relacionamento doentio sem explicar todas as consequências e problemas que é viver com uma pessoa como Grey. Ela nunca ultrapassa a linha do excrupulo, e acredite, isso romantiza a situação de modo que as menininhas/mulheres menos informadas pensem que é absolutamente fácil lidar com todos os problemas do aparentemente perfeito Sr. Grey.

O problema de romantizar estas situações é criar ideias de histórias perfeitas na cabeça das garotas de modo que se elas encontrarem um cara de gosta de bater, elas vão pensar que existe a possibilidade fácil de ele simplesmente mudar por ela. As coisa não acontecem assim. E por mais que você goste de alguém, não importa o quão aparentemente perfeito ele é, você precisa gostar de si mesma primeiro.

Os três livros se resumem a desejo sexual, posssesão, dinheiro e xiliques emocionais. Não confunda cuidado com possessão, muito menos amor. Ana se casa com um cara que ela mal conhece, e o argumento de que ela conhece o lado pior dele não vale, um casamento não é baseado nos pilares NÃO apresentados no livro. Amor não se resume a sentimento, tem haver com escolha.

Ana tem a oportunidade de ter uma vida normal, em que ela pode ser ela mesma com outros caras, mas eles simplesmente não são o bastante ($$). Esta parte é a mais hipócrita na minha opinião, se você não é a favor de ser sustentada, e sim eu considerei o fato de ela continuar trabalhando, não banque a menina eu não ligo para o seu dinheiro, mas desfruto de tudo. O que Ana apresenta é só discurso, porque no final das contas ela sempre cede.

Livro péssimo, não recomendado para pessoas(de nenhuma idade, sexo, estado, país, planeta) que só remete a mais um monte de idiotices para que meninas mais novas passem a acreditar que poder ser uma Anastasia Grey. Ou seja, uma mulher que é escrava de suas vontades sexuais, casada com um maníaco psicótico e vai achar que ele é um menininho maltratado (por que estas mulheres insistem em colocar crianças?).

Não entendo a necessidade de dimunuir o cara em uma criança complexada, ele pode ter dificuldades por causa disso, mas é somente no que interessa ele. Quando ele precisa ser um magnata ultramegapower inteligente ele é, quando ele tem interesse de agir de forma coerente ele age, mas quando ele age como uma pessoa doente, ele é o pobre coitado que sofreu abusos quando criança. Não me agrada a ideia de vitimizar somente o necessário para fazer o leitor comprar a ideia.

Olha, não sou nenhuma psicóloga nem psiquiatra, mas se eu consigo identificar um problema sério na personalidade do novo desejado do momento, acredite meu amigo leitor, este cara têm realmente um problema. É gritante!

Livro? Lixo!
Crescimento? Nenhum!  (na verdade preciso de algumas seções com a Valéria Carneiro)
Romance? Estilo Disney Obsceno
Nível de Normalidade? Por favor recomendo que oremos pela mente da autora, ela precisa da sua ajuda.

Amigo leitor, quer ler algo que preste? Recomendo C.S.Lewis.

Minha critica, meu ponto de vista. Não gostou, siga em frente.


Tessalonicenses 5:

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Protótipos x Inconformados





Boa tarde meus blogueiros lindos. Espero que estejam muito bem.
Após este hiato de semanas sem postar voltei com tudo.

Pois bem meus amores, esta matéria vêm de uma mesa de lanches de um cantinho escondido da loja do Bob’s na quente cidade Divinópolis, e foi aqui que veio uma indignação a mais para este meu pobre coração inconformado! Vamos ver se vocês compartilham de tal sentimento.
Eu estava sentada assistindo a um canal da TV do Bob’s enquanto esperava meu cunhado. Estava passando músicas com traduções e eu particularmente amo assistir estes programas, porque nos dão a oportunidade de saber o que escutamos querendo ou não. Sabemos que as músicas são cativantes, que a batida gruda em nossas cabeças como piolhos e se não tomarmos cuidado elas vão nos sugando.
Não vou entrar profundamente no quesito de todas as músicas em si, pois sabemos que é um assunto extremamente extenso, digno de um livro, e confesso que não sou a escolhida para isso.
Vamos lá. Comecei a ver a primeira música que era com a cantora Lady Gaga. Honestamente, eu já não esperava uma tradução muito boa, e não me decepcionei. Uma música em que você diz que vai se casar com a noite/escuridão é no mínimo patética. A sequência foi ainda pior, uma mistura de eu vou me vingar/vinguei da garota boba e roubei o namorado dela com eu procurei pelo mundo todo o homem para mim e como não achei estou berrando para o mundo todo ouvir que eu vou dar tudo para se ele aparecer (dar? Dar o que? Ainda não sei que TUDO é este!). E para fechar com chave de ouro vem um depravado sexual entrando em detalhes do que ele ia fazer com a mulher que ele deseja (ok! Podem colocar esta música no livro 50 Tons de Grey   ¬¬’).
Não consegui passar desta música, entrei em um estado de trauma psicológico (Freud explica, ou não), eu poderia quebrar a televisão se continuasse ali (alô? Psicótica MODE ON). Francamente é um comércio pior do que o outro! Isso Mesmo, COMÉRCIO, C-O-M-É-R-C-I-O (ok, vocês já entenderam). Todas as músicas de forma explícita ou não te incentivam a se vender para algo.
São letras gritantes nas entrelinhas: Venha, Venha se vender!
Seja para a escuridão (obscuro, desconhecido), para o ódio e a vingança ou para o prazer sexual.
Ah! Não posso me esquecer da música que misturou todas elas em uma só. Uma música da cantora Pink (Raise your glass) que convida todas as pessoas a brindarem seu lado depravado, um clipe onde ele sugere que teve relações sexuais com rabinos, padres e freiras. Onde gays se beijam e a liberdade inconsequente é brindada. Engraçado é que esta mesma cantora têm uma música onde ela canta que não quer ser uma garota estúpida (Stupid Girls).
Claro! Por que não? Vamos ter aquilo que queremos, vamos saciar nossos desejos da maneira que julgamos ser a correta. Que se dane o CERTO e o ERRADO! Vamos brindar a estupidez conjunta, os filhos abortados, os pais bêbados e drogados. As meninas bulimicas, completamente estúpidas cheia de maquiagem e cirurgias. Vamos viver inconsequentemente e acreditar que somos nossos próprios deuses.
Por quê? Porque é muito fácil ceder não é mesmo? É bem melhor deixar a correnteza nos levar do que lutar incessantemente contra ela. Se venda! Se venda, se entregue, o preço não é tão alto, eles dizem,  você pagará somente com a sua ETERNIDADE.

... (precisei de alguns minutos para voltar a escrever. Meu coração se entristeceu profundamente).
Não consigo expressar meu pesar diante de tudo isso! Não consigo ver outro fim senão um inferno lotado de pessoas que não leram o contrato antes de venderem a si mesmas. Eu sempre falo das pequenas coisas que não conseguimos perceber. Os chamados: Pecados de Estimação.
Estamos tão absortos em algo que insistimos em ignorar a verdade gritando em nossa frente. Ao final desta matéria, me sinto esgotada. Não no sentido de palavras, mas de compaixão. Meu coração se remói dentro de mim com soluços desesperados de dor.
Como não vemos? Por que sempre optamos para o mais fácil?
Olha meu querido leitor, eu espero que você possa perceber depois de tudo que falei que existem coisas dentro de você que não podem continuar aí dentro. Pequenas escolhas fazem toda a diferença. Pode parecer bobo, mas ouvir músicas que não condizem com o tipo de vida que Deus quer que você leve não vai te ajudar nem um pouco em ser mais santo. Acreditem, estas coisas nos arrastam de maneira quase que imperceptível.
Sei que Deus não se cansa de lhe tentar mostrar, nem de tentar lhe ajudar a se livrar destas pequenas coisas que você faz que não o agrada. Mas honestamente, experimente parar de pedir perdão e comece a parar de errar. Eu já disse aqui no meu blog inúmeras vezes que com Deus não se brinca. Não espere para ver isso por si mesmo, não será nada agradável.
Deixo aqui uma música que acredito que você deve levar sempre consigo. FAÇA BARULHO PARA ACORDAR AQUELES QUE AINDA INSISTEM EM DORMIR!!
Oficina G3 – Sem Trégua.

Que Deus te abençoe, e lembre-se não se conforme, não seja mais um protótipo formado pela sociedade.
“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.” (Rm 12,2)

domingo, 6 de janeiro de 2013

Nos braços do Pai




Boa tarde meus lindos blogueiros de 2013,

Pra minha primeira matéria deste ano lindo maravilhoso quero falar do melhor e mais seguro lugar do mundo.

Pois bem, ano novo vida nova né? Ou não.  rsrs'

Vamos falar de coisas...velhas :D
Esta matéria está sendo segurada desde o ano passado, e acredite Deus me deu ela dentro de um ônibus.

Estava eu, torrando no calor de meio dia no centro de Belo Horizonte, quando vi entrar dentro do ônibus uma mãe com seu bebê (sei que o título fala nos braços do Pai, mas vamos chegar lá). Era um menino muito lindo, com suas perninhas gordinhas cheias de dobras. Ele estava vermelho devido ao calor e com os olhinhos extremamente agitados devido a quantidade de pessoas, coisas e imagens. Felizmente eles vieram sentar ao meu lado do outro lado do corredor. Fiquei feliz, adoro crianças e sempre que posso brinco com elas. Não foi diferente, eu sorri, ele sorriu. Eu mexi com ele, ele sorriu novamente. Mas prender a atenção em somente uma pessoa dentro de um ônibus lotado de pessoas não é muito o forte de um bebê. Depois de um tempo, a moça do outro lado do corredor com olhos entusiasmados com certeza pararam de chamar a atenção. Mas para mim, ele ainda estava bastante atrativo. 
Comecei a observá-lo atentamente. O ônibus balançava de um lado ao outro, pessoas falavam sem parar, curvas, sol, homens grande gordos e pequenos, mulheres tagalerando, meninas te olhando do outro lado do corredor. E ainda assim, ele estava tranquilo, extremamente tranquilo. É certo que nós não temos medo algum de nada disso, mas um bebê, acredite meu caro leitor é sempre muito estranho e amedrontador você entrar em um enorme mostro azul em um dia ensolarado cheio de pessoas que você não conhece e que são enormes perto de você, até mesmo a menina de um metro de meio do outro lado do corredor. Mas ele não estava assustado, ele estava como se estivesse em casa, tanto que dormiu. Depois de alguns minutos ele apagou nos braços da mãe e seu sono estava aparentemente tranquilo e prazeroso. 
Por que ele não sentiu medo? Simples, sua mãe estava com seus grandes e firmes braços ao redor de seu corpo. Não importa quanto o ônibus balançasse, ele estava seguro. Não importa quantas pessoas entrassem no ônibus, sua mãe estava ali. Ela era gigante, forte para carregá-lo e segura o bastante para uma soneca de meio dia.
E não era assim conosco? Se nos machucávamos, era sempre os braços da mãe ou do pai que nos acalmavam. Se andávamos na rua com as mãos dadas com nossos pais, estávamos seguros de qualquer mal. E a noite quando o escuro vinha nos amedrontar? Se o pai ou a mãe dissesse que ia ficar tudo bem, se na cama deles fossemos dormir, todo o medo desaparecia e podíamos dormir seguros de que nada mais iria nos atormentar. 

Me lembro de quando era mais nova. Meus pais me ensinaram que, além deles eu poderia contar com o melhor protetor do mundo, Deus. Eles me ensinaram a orar quando sentia medo, a clamar o sangue de Jesus para me proteger e a confiar inteiramente nEle. Eu confiava, tranquilamente. Não tinha quase nenhum problema, e se por um acaso o medo me dominasse, sempre tinha o quarto dos meus protetores constantes do lado do meu. Tempos bons, naquela época, meu maior problema era dormir de luz apagada. 

Nós crescemos e perdemos medos que acreditamos ser bobos. Passamos a temer o que consideramos serem grandes problemas da vida. A nota da faculdade, o desempenho no trabalho, as contas que não param de vir, os relacionamentos que nunca dão certo, os filhos que crescem sem ouvir os nossos conselhos, etc. Nós nos vemos atemorizados dentro de uma grande e monstruosa vida, com problemas gigantescos que nunca param de falar que não vamos conseguir, as diversas curvas nos assustam e o pior, paramos de sentir a presença dos grandes braços de Deus a nossa volta. Acreditamos que podemos sair do aconchego dos braços do Pai porque já somos grandinhos o suficiente para lidar com a vida. Acabamos por ser pisoteados, machucados e por fim nos tornamos pessoas medrosas.

Parece o fim do túnel sem uma luz. E no final das contas se não percebemos o Pai de braços abertos, acaba por ser mesmo. Afundamos em medidas de escape insatisfatórias, fugimos, nos escodemos debaixo do banco do ônibus, perdemos o sono e a paz.

Mas não se preocupe meu caro leitor, se você olhar para cima, verá os braços do Pai estendidos, sempre esperando, esperando que você volte. Que você entenda que mesmo que você tenha negado o cuidado Dele, seus olhos permaneciam sobre você e seu cuidado constante também. Mas, melhor ainda não é saber que os olhos Dele estão sobre a sua vida, mas é aceitar os braços do Pai e descansar Nele, porque desta maneira, não irá importar para aonde o ônibus da sua vida vai, ou as curvas que ele irá fazer nem os problemas gigantescos a sua volta, você estará seguro nos Braços do Pai, o lugar onde você poder descansar sabendo que o Pai o levará para casa.

Música : Deus cuida de Mim - Kleber Lucas
http://www.youtube.com/watch?v=Xhk2dZr6Ew0

"O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos."
Deuteronômio 33:27a