domingo, 6 de janeiro de 2013

Nos braços do Pai




Boa tarde meus lindos blogueiros de 2013,

Pra minha primeira matéria deste ano lindo maravilhoso quero falar do melhor e mais seguro lugar do mundo.

Pois bem, ano novo vida nova né? Ou não.  rsrs'

Vamos falar de coisas...velhas :D
Esta matéria está sendo segurada desde o ano passado, e acredite Deus me deu ela dentro de um ônibus.

Estava eu, torrando no calor de meio dia no centro de Belo Horizonte, quando vi entrar dentro do ônibus uma mãe com seu bebê (sei que o título fala nos braços do Pai, mas vamos chegar lá). Era um menino muito lindo, com suas perninhas gordinhas cheias de dobras. Ele estava vermelho devido ao calor e com os olhinhos extremamente agitados devido a quantidade de pessoas, coisas e imagens. Felizmente eles vieram sentar ao meu lado do outro lado do corredor. Fiquei feliz, adoro crianças e sempre que posso brinco com elas. Não foi diferente, eu sorri, ele sorriu. Eu mexi com ele, ele sorriu novamente. Mas prender a atenção em somente uma pessoa dentro de um ônibus lotado de pessoas não é muito o forte de um bebê. Depois de um tempo, a moça do outro lado do corredor com olhos entusiasmados com certeza pararam de chamar a atenção. Mas para mim, ele ainda estava bastante atrativo. 
Comecei a observá-lo atentamente. O ônibus balançava de um lado ao outro, pessoas falavam sem parar, curvas, sol, homens grande gordos e pequenos, mulheres tagalerando, meninas te olhando do outro lado do corredor. E ainda assim, ele estava tranquilo, extremamente tranquilo. É certo que nós não temos medo algum de nada disso, mas um bebê, acredite meu caro leitor é sempre muito estranho e amedrontador você entrar em um enorme mostro azul em um dia ensolarado cheio de pessoas que você não conhece e que são enormes perto de você, até mesmo a menina de um metro de meio do outro lado do corredor. Mas ele não estava assustado, ele estava como se estivesse em casa, tanto que dormiu. Depois de alguns minutos ele apagou nos braços da mãe e seu sono estava aparentemente tranquilo e prazeroso. 
Por que ele não sentiu medo? Simples, sua mãe estava com seus grandes e firmes braços ao redor de seu corpo. Não importa quanto o ônibus balançasse, ele estava seguro. Não importa quantas pessoas entrassem no ônibus, sua mãe estava ali. Ela era gigante, forte para carregá-lo e segura o bastante para uma soneca de meio dia.
E não era assim conosco? Se nos machucávamos, era sempre os braços da mãe ou do pai que nos acalmavam. Se andávamos na rua com as mãos dadas com nossos pais, estávamos seguros de qualquer mal. E a noite quando o escuro vinha nos amedrontar? Se o pai ou a mãe dissesse que ia ficar tudo bem, se na cama deles fossemos dormir, todo o medo desaparecia e podíamos dormir seguros de que nada mais iria nos atormentar. 

Me lembro de quando era mais nova. Meus pais me ensinaram que, além deles eu poderia contar com o melhor protetor do mundo, Deus. Eles me ensinaram a orar quando sentia medo, a clamar o sangue de Jesus para me proteger e a confiar inteiramente nEle. Eu confiava, tranquilamente. Não tinha quase nenhum problema, e se por um acaso o medo me dominasse, sempre tinha o quarto dos meus protetores constantes do lado do meu. Tempos bons, naquela época, meu maior problema era dormir de luz apagada. 

Nós crescemos e perdemos medos que acreditamos ser bobos. Passamos a temer o que consideramos serem grandes problemas da vida. A nota da faculdade, o desempenho no trabalho, as contas que não param de vir, os relacionamentos que nunca dão certo, os filhos que crescem sem ouvir os nossos conselhos, etc. Nós nos vemos atemorizados dentro de uma grande e monstruosa vida, com problemas gigantescos que nunca param de falar que não vamos conseguir, as diversas curvas nos assustam e o pior, paramos de sentir a presença dos grandes braços de Deus a nossa volta. Acreditamos que podemos sair do aconchego dos braços do Pai porque já somos grandinhos o suficiente para lidar com a vida. Acabamos por ser pisoteados, machucados e por fim nos tornamos pessoas medrosas.

Parece o fim do túnel sem uma luz. E no final das contas se não percebemos o Pai de braços abertos, acaba por ser mesmo. Afundamos em medidas de escape insatisfatórias, fugimos, nos escodemos debaixo do banco do ônibus, perdemos o sono e a paz.

Mas não se preocupe meu caro leitor, se você olhar para cima, verá os braços do Pai estendidos, sempre esperando, esperando que você volte. Que você entenda que mesmo que você tenha negado o cuidado Dele, seus olhos permaneciam sobre você e seu cuidado constante também. Mas, melhor ainda não é saber que os olhos Dele estão sobre a sua vida, mas é aceitar os braços do Pai e descansar Nele, porque desta maneira, não irá importar para aonde o ônibus da sua vida vai, ou as curvas que ele irá fazer nem os problemas gigantescos a sua volta, você estará seguro nos Braços do Pai, o lugar onde você poder descansar sabendo que o Pai o levará para casa.

Música : Deus cuida de Mim - Kleber Lucas
http://www.youtube.com/watch?v=Xhk2dZr6Ew0

"O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos."
Deuteronômio 33:27a



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